quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

3o. Ano C

MENINOS, voces são especiais, vão deixar saudades!
AMO VOCES!!!!!!

LOGOTIPO

Em nossas aulas de Arte desenvolvemos a atividade de criar logotipos. Isso porque achamos importante oferecer aos alunos a oportunidade de "experienciar" uma atividade artística que poderá, quem sabe (?), despertar uma habilidade profissional, bastante importante em nossa sociedade de hoje.Nesta postagem estão os melhores trabalhos produzidos pelos alunos. Não podemos dizer que todos estejam dentro das normas que rejem um bom e correto logotipo, mas apresentam características criativas que poderão indicar tendências, habilidades...
PARABÉNS MENINOS, sigam em frente!!!!!!!!

9o. Ano

O que é um logotipo?
É uma assinatura institucional, a representação gráfica da marca, que deverá aparecer em todas as peças gráficas feitas para uma empresa. Como toda a assinatura, o logotipo precisa seguir um padrão visual que a torna reconhecida onde quer que ela seja estampada.
Usar corretamente o logotipo é uma das ações obrigatórias para o reforço da imagem e da personalidade da empresa.

1o.A
O logotipo pode ser constituído por um sinal ou conjunto de sinais susceptíveis de representação gráfica, nomeadamente por elementos nominativos, figurativos ou por uma combinação de ambos.

1o.B
O logotipo deve ser simples e objetivo. Muito detalhe, efeitos grαficos excessivos e grande quantidade de cores tiram a comunicatividade do logotipo e o torna difνcil de ser fielmente reproduzido. Além de encarecer os materiais onde ele estiver sendo usado.
1o. C

O Dicionário da Língua Portuguesa define a palavra logótipo (logo- + -tipo) como sendo um “conjunto formado por letras e/ou imagens, com design que identifica, representa ou simboliza uma entidade, uma marca, um produto, um serviço, etc”

2o. A
Ou seja, um logótipo é uma marca gráfica ou símbolo que visa representar de forma inequívoca e única empresas, organizações, indivíduos, produtos ou serviços, por forma a facilitar o seu reconhecimento por parte de terceiros (o seu público-alvo).

2o. C

Independentemente da forma que podem assumir (só texto, só imagem gráfica ou texto mais imagem gráfica) os logótipos devem traduzir tão fielmente quanto possível os valores e conceitos daquilo que representam.

3o. A

Desta forma, a criação de um logótipo mais do que um exercício de criatividade é um exercício de marketing que define não só o que somos, o que fazemos e onde estamos, mas também o que queremos ser, o que queremos fazer e acima que tudo onde queremos estar.

3o.B

Usar corretamente o logotipo é uma das ações obrigatórias para o reforço da imagem e da personalidade da empresa.

3o. C


Antes de iniciar um projeto é necessário reunir algumas informações que orientarão a criação da marca:
a) objetivo do projeto visual;
b) tipo de negócio da empresa;
c) qual o produto ou serviço oferecido;
d) conceito a ser passado ao público usuário;
e) público alvo;
f) diferenciais frente à concorrência;
g) região a ser atingida;
h) meios de reprodução dos elementos institucionais.
Uma atenção especial deve ser dada para o tipo de público ao qual o projeto se destina. Quanto mais informações sobre o público alvo, melhor serão os resultados da utilização de técnicas e princípios visuais para a criação de uma identidade visual eficiente. São informações importantes:
- sexo;
- idade;
- nível de instrução;
- classe social;
- profissão;
- características particulares do público alvo.
Além disso, é importante estudar e analisar logotipos de empresas e instituições consolidadas cuja marca ou símbolo são reconhecidos internacionalmente. Assim adquirir uma visão crítica sobre outros trabalhos e referências de marcas de sucesso.
*.*.*.*.*

         

domingo, 16 de outubro de 2011

OBRA ABSTRATA A PARTIR DE UMA GARATUJA

Os alunos produziram um trabalho coletivo, onde cada um pode imprimir um pouco de sua fantasia na criação de uma obra abstrata partindo de uma garatuja.
Aqui estão os trabalhos, que deverão também ser expostos na Escola depois de passarem por uma arte final.
PARABÉNS MENINOS, VOCÊS SÃO D+!!!!!!!




RELEITURA - TRABALHOS DOS ALUNOS

Todas as turmas produziram releitura da obra "Abaporu" de Tarsila do Amaral. Aqui estão os 17 trabalhos mais criativos. PARABÉNS!!!!!!


"Abaporu" - Tarsila do Amaral


Todos estão ótimos, mas gostei especialmente deste. Parabéns Ana Rafaela!


sábado, 15 de outubro de 2011

O Objectivo da Arte não é Ser Compreensível

Toda a arte é expressão de qualquer fenômeno psíquico.

A arte, portanto, consiste na adequação, tão exacta quanto caiba da competência artística do autor, da expressão à cousa que quer exprimir.

De onde se deduz que todos os estilos são admissíveis, e que não há estilo simples nem complexo, nem estilo estranho nem vulgar.

Há ideias vulgares e ideias elevadas, há sensações simples e sensações complexas; e há criaturas que só têm ideias vulgares, e criaturas que muitas vezes têm ideias elevadas. Conforme a ideia, o estilo, a expressão. Não há para a arte critério exterior.

O fim da arte não é ser compreensível, porque a arte não é a propaganda política ou imoral.


Fernando Pessoa, in 'Sobre «Orpheu», Sensacionismo e Paùlismo'

RELEITURA

Releitura

       É ler novamente, é uma nova interpretação, feita com estilo próprio, mas sem fugir ao tema original. 

Não podemos confundir releitura e cópia. A cópia é uma mera reprodução.
Já a releitura cria, transforma. Reinterpreta algo, reconstruindo em outro contexto um novo sentido.


Para realizarmos uma releitura, partimos da obra original, criando um novo trabalho.


Uma boa releitura irá depender de uma boa compreensão na leitura da obra, pois é preciso interpretar bem aquilo que se vê  e exercitar a criatividade.

Ao recriar uma obra não é necessário empregar a mesma técnica usada pelo
artista na obra original.

O mais importante é criar algo novo que  tenha um elo com a fonte que serviu de inspiração.

Este recurso esta presente em todas as manifestações de Arte.


Vamos  agora ver alguns exemplos  baseados em obras originais nas artes plásticas:

Iniciamos com a obra mais recriada, Mona Lisa.

                   Jocelyne Grimaud                 Original

Mona Lisa (1978)  Botero

Marco Pece

Romero Brito

Agora vejamos exemplos de releituras de outras obras ........

Garota com brincos de pérola.
Original Vermeer    Jocelyne Grimaud    David Barton

As meninas
Original - Velásquez


Ziraldo.
 Releitura
Original - A lição de anatomia - Rembrandt


Releitura de  Ju Duogi

Maurício de Souza

HISTÓRIA DA ARTE

UMA SÍNTESE DA EVOLUÇÃO DAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS 

1° Parte

Arte na Pré-História

As primeiras obras de arte datam do período Paleolítico. Entre as obras mais antigas já encontradas estão pequenas estátuas humanas como, por exemplo,  a Vênus de Willendorf (fig.1) (aproximadamente 25000 a.C.). Os mais conhecidos conjuntos de pinturas em cavernas (arte rupestre) estão em Altamira, na Espanha e datam de 30000 a.C. a 12000 a.C.; e em Lascaux, na França  de 15000 a.C. a 10000 a.C. , onde se encontram pinturas rupestres (fig. 2 e 3) de animais pré-históricos como: cavalos, bisões, rinocerontes. Estas pinturas indicam rituais pré-históricos ligados à caça. As imagens demonstram um  naturalismo e evoluem da monocromia à policromia entre os anos de 15000 a.C. a 9000 a.C.


Arte Mesopotâmica

Na região entre os rios Tigre e Eufrates desenvolveu-se a civilização mesopotâmica.  Nesta região, sumérios, babilônios, assírios, caldeus e outros povos desenvolveram uma arte que demonstra a religiosidade e o poder dos governantes. São touros alados, estatuetas de olhos circulares, relevos em paredes representando guerras e conquistas militares e animais e pictogramas representando fatos da realidade daqueles povos.


Arte do Egito

 No Antigo Egito as obras de arte possuíam um forte caráter religioso e funerário.Essas características podem ser explicadas em função da crença que os egípcios tinha na vida após a morte. Há representações artísticas de deuses, faraós e animais explicadas por textos em escrita hieroglífica. As pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides ou em papiros. Representavam o cotidiano da nobreza ou tratava de assuntos do cotidiano. Uma das características principais da arte egípcia é o desenho chapado, de perfil e sem perspectiva artística.


Arte na Grécia Antiga

A cultura e a arte minóica desenvolveu-se na ilha grega de Creta. Nas pinturas dos murais as cores diversificadas mostram-se fortes e vivas. Desenhos de touros, imagens abstratas, símbolos marinhos e animais ilustram a cerâmica.
O período clássico da arte grega é a época de maior expressão da arte grega. A natureza é retratada com equilíbrio e as formas aproximam-se da realidade. A perspectiva aparece de forma intensa nas pinturas gregas deste período. Nas esculturas de bronze e mármore, destacam-se a harmonia e a realidade. Os principais escultores são Mirón, Policleto, Fídias, Praxíteles. A arquitetura e a ornamentação de templos religiosos, como o Partenon, construido dentro da acrópole de Atenas e o templo de Zeus na cidade de Olímpia, mostram força e características expressivas.
No período helenístico, ocorre a fusão entre as artes grega e oriental. A arte grega assume aspectos da realidade, fruto do domínio persa. Nas esculturas verifica-se dramaticidade e as formas decorativas em excesso. Entre as obras mais representativas deste período estão: Vitória da Samotrácia , Vênus de Milo e o templo de Zeus, em na cidade de Pérgamo.





2° Parte

Arte Romana (Arte Bizantina)

Com forte influência dos etruscos, a arte romana antiga seguiu os modelos e elementos artísticos e culturais  dos gregos e chega a "copiar" estátuas clássicas. É a época da construção de monumentos públicos em homenagem aos imperadores romanos. A pintura mural recorre ao efeito tridimensional. Os afrescos da cidade de Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são representativos deste período.
No Império Romano do Oriente ( Império Bizantino ) com capital em Constantinopla (antiga Bizâncio), aparece a arte bizantina, sob forte  influência da Grécia . Podemos destacar as pinturas murais, os manuscritos, os ícones religiosos e os mosaicos de cores fortes e brilhantes, carregados de profundo caráter religioso. 


Arte Renascentista: O Renascimento Cultural
(séculos XV e XVI)

Os elementos artísticos da Antiguidade clássica voltam a servir de referência cultural e artística. O humanismo coloca o homem como centro do universo ( antropocentrismo ). São características desta época : uso da técnica de  perspectiva, uso de conhecimentos científicos e matemáticos para reproduzir a natureza com fidelidade. Na pintura, novas técnicas passam a ser utilizadas : uso da tinta a óleo, por exemplo, buscava aumentar a ilusão de realidade.
A escultura renascentista é marcada pela expressividade e pelo naturalismo. A xilogravura passa a ser muito utilizada nesta época. Entre as pinturas destacam-se:  O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck; A Alegoria da Primavera, de Sandro Boticcelli; A Virgem dos Rochedos, Monalisa e A Última Ceia de Leonardo da Vinci; A Escola de Atenas, de Rafael Sanzio; o teto da Capela Sistina e a escultura Davi de Michelangelo Buonarotti.


Maneirismo (século XVI)

Ao romper com as referências clássicas de idealização da beleza, o maneirismo diferencia-se por suas imagens distorcidas e alongadas. A natureza é representada de forma distorcida e realista, sendo que as figuras bizarras aparecem com freqüência. Obras mais importantes do maneirismo: O Juízo Final, de Michelangelo; A Crucificação, de Tintoretto; e O Enterro do Conde de Orgaz, de El Greco.


Barroco: arte barroca (1600 a 1750)

A arte barroca destaca a cor e não o formato do desenho. As técnicas utilizadas dão um sentido de movimento ao desenho. Os efeitos de luz e sombra são utilizados constantemente como um recurso para dar vida e realidade à obra. Os temas que mais aparecem são: a paisagem, a natureza-morta e cenas da vida cotidiana.
Obras barrocas mais conhecidas: A Ceia em Emaús, de Caravaggio; A Descida da Cruz, de Peter Paul Rubens; A Ronda Noturna, de Rembrandt; O Êxtase de Santa Teresa, de Gian Lorenzo Bernini; As Meninas, de Diego Velásquez; e Vista de Delft, de Jan Vermeer.


Rococó (1730 a 1800)

O estilo rococó é marcado por pinturas com tons claros, com linhas curvas e arabescos. O estilo é bem decorativo e a sensualidade aparece em destaque. Os afrescos ganham importância e são utilizados na decoração de ambientes interiores.
Artistas mais importantes do rococó: Jean-Antoine Watteau, Giovanni Battista Tiepolo, François Boucher e Jean-Honoré Fragonard. 




3° Parte

Neoclassicismo (1750 a 1820)

Novamente os elementos e valores da arte clássica (grega e romana) são resgatadas.. Há uma incidência maior do desenho e da linha sobre a cor. O heroísmo e o civismo são temas muito explorados neste período.
Principais obras: Perseu com a Cabeça da Medusa, de Antonio Canova; O Parnaso, de Anton Raphael Mengs; O Juramento dos Horácios e A Morte de Sócrates, de Jacques-Louis David; e A Banhista de Valpinçon, de Jean-Auguste-Dominique Ingres.


Romantismo nas artes plásticas (De 1790 a 1850)

Subjetividade e introspecção, sentimentos e sensações são características deste período. A literatura romântica, os elementos da natureza e o passado são retratados de forma intensa no romantismo.São representantes desta época o artista Francisco Goya y Lucientes. Algumas de suas principais pinturas são: A Família de Carlos IV, O Colosso e Os Fuzilamentos do Três de Maio de 1808. Outras obras românticas : A Balsa da Medusa, de Théodore Géricault; A Carroça de Feno, de John Constable; A Morte de Sardanapalo, de Eugène Delacroix; e O Combatente Téméraire, de Joseph William Turner.


Realismo (De 1848 a 1875)

O realismo destaca a realidade física através da objetividade científica e crua. Estas obras são inspiradas pela vida cotidiana e pela paisagem natural. Aparecem fortes críticas sociais e elementos do erotismo, provocando criticas dos setores conservadores da sociedade européia do século XIX. Principais pinturas: Enterro em Ornans, de Gustave Courbet; Vagão de Terceira Classe, de Honoré Daumier; e Almoço na Relva, de Édouard Manet


Impressionismo (De 1880 a 1900)

Através da luz e da cor os artistas do impressionismo buscam atingir a realidade. As obras são feitas ao ar livre para aproveitar a luz natural. Obras mais conhecidas: Impressão, Nascer do Sol, de Claude Monet, A Aula de Dança, de Edgar Degas; e O Almoço dos Remadores, de Auguste Renoir.



Pós-impressionismo

É o período marcado pelas experimentações  individuais. Os artistas buscam a realidade e imitam a natureza, utilizando recursos de luz e cor. O cromatismo é muito utilizado.As cores mais intensas são exploradas por Vincent Van Gogh com pinceladas fortes e explosivas, como em Noite Estrelada. Henri de Toulouse-Lautrec usa a técnica da litogravura.


Expressionismo 

Artistas plásticos de diferentes períodos são considerados precursores do expressionismo, entre eles Goya, Van Gogh, Gauguin e James Ensor. O expressionismo pode ser considerado como uma postura assumida em diversas formas de manifestação artística durante o século XX. Vários artistas desta trabalham nessa linha, sem ligar-se a movimentos ou a grupos. Podemos citar alguns: Edvard Munch, Emil Nolde, Amedeo Modigliani, Oskar Kokoschka, Egon Schiele, Chaim Soutine, Alberto Giacometti e Francis Bacon.




4° Parte

Cubismo (De 1908 a 1915)

Este estilo rompeu com os elementos artísticos tradicionais ao apresentar diversos pontos de vista em uma mesma obra de arte. As formas geométricas são utilizadas muitas vezes para representar figuras humanas. Recortes de jornais, revistas e fotos são recursos utilizados neste período. São obras representativas desta época: Les Demoiselles d'Avignon, de Pablo Picasso, e Casas em L'Estaque, de Georges Braque. 


Dadaísmo  (Décadas de 1910 a 1920)

Revolucionário, anárquico e anticapitalista, o dadaísmo, prega o absurdo, o sarcasmo, a sátira crítica e o uso de diversas linguagens, como pintura, poesia, escultura, fotografia e teatro. Destacam-se os artísticas: Hugo Ball, Hans Arp, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Max Ernst, Kurt Schwitters, George Grosz e Man Ray.


Arte Surrealista (Década de 1920)

Os artistas exploram o inconsciente e as imagens  que não são controladas pela razão. O surrealismo usa associações irreais, bizarras e provocativas. O rompimento com as noções tradicionais da perspectiva e da proporcionalidade resulta em imagens estranhas e fora da realidade.
Obras: Auto-Retrato com Sete Dedos, de Marc Chagall; O Carnaval do Arlequim, de Joan Miró; A Persistência da Memória, de Salvador Dalí; A Traição das Imagens, de René Magritte; e Uma Semana de Bondade, de Max Ernst, são algumas das obras mais representativas.


Pop Art  (Década de 1950)

As histórias em quadrinhos e a mídia visual e impressa são os elementos de referência da pop art. Humor e crítica ao consumismo são constantes nas obras de pop art. Artistas mais conhecidos: Richard Hamilton, Allen Jones, Robert Rauschenberg, Jasper Johns, Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Tom Wesselman, Jim Dine, David Hockney e Claes Oldenburg.


Arte Conceitual  (Década de 1960)

Textos, imagens e objetos são as referências artísticas deste tipo de arte. A obra deve ser valorizada por si só. Um dos meios preferidos dos artistas conceituais é a instalação, ou seja, um espaço de interação entre a obra e o espectador. Até mesmo a televisão e o vídeo são usados nas instalações. Destacam-se os seguintes artistas: Joseph Beuys, Joseph Kosuth, Daniel Buren, Sol Le-Witt (principal representante do Minimalismo) e Marcel Broodthaers, Nam June Paik, Vito Acconci, Bill Viola, Bruce Naumann, Gary Hill, Bruce Yonemoto e William Wegman.




Referências: